sábado, 15 de outubro de 2016

Este blog não está morto

Aos meus caros e raros leitores,

Olá! Um informe aos desavisados que porventura ainda me procuram por aqui: este blog não morreu! Ele segue respirando, mas em outro plano. Atualmente, publico textos  no site Digestivo Cultural. Lá, no lado esquerdo da tela, em "COLUNAS", você poderá ver "Luís Fernando Amâncio" nas terças-feiras. Para acessar o site, clique aqui. Estarei por lá até que este mundo termine em coxinhas - um apocalipse nada distante.

Também aproveito a ocasião para anunciar que um conto meu à venda no site da Amazon como e-book. O nome do conto é "Garanhãodiscreto.85" e ele é inédito. Quem tem um Kindle poderá lê-lo através de seu aparelho, mas também é possível baixar o aplicativo da Amazon e ler o conto em seu tablet ou celular. O conto está disponível neste link

Lembrando também que meu primeiro livro, Contos de Autoajuda para Pessoas Excessivamente Otimistas (Editora LiteraCidade, 2014), um clássico da literatura intergalática, está quase se esgotando. Quem ainda não comprou o seu, corre, entra em contato comigo e garanta o seu exemplar! Senão, vai por mim, você estará desatualizado nas tendências e vai ficar excluído no seu círculo de amigos! Meu email é . O preço do livro é R$20,00.

Obrigado pela preferência!

Um abraço,

Luís Fernando Amâncio

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Esse mundo é um busão

Sabem aqueles engarrafamentos à paulistana, onde os carros andam um metro e ficam parados por 5 minutos? Onde as nuvens passam, mudam de forma, voltam à forma anterior e você ainda não saiu do lugar? Então, dá para se sentir bem com eles. E até ficar feliz. Verdade. É só você estar do lado de fora do engarrafamento, fazendo uma caminhada despretensiosa, de preferência perto de casa.

Pois os carros proporcionam status, simbolizam a entrada na vida adulta para uns, a bonança financeira para outros, conforto e mobilidade. Isso sem falar em como automóveis são fetiches para homens e mulheres... Porém ali, enfileirados, impedidos de fazer aquilo para que foram projetados, a saber, andar, os carros são um tanto inúteis. Aí, não importa painel de madeira e bancos de couro. Você, caminhando na calçada, todo esculhambado, de chinelo e camisa de candidato para vereador da eleição de 2008, será mais feliz do que um dono estressado de uma BMW, buzinando loucamente só para aliviar a tensão.


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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A vitória da pochete

Eu tento, com alguma periodicidade, sentar na frente do computador e escrever um bom texto para o blog. Penso num tema interessante e, partindo dele, procuro estabelecer uma narrativa agradável e, dentro dos meus limites, inteligente. Não sei se consigo, mas a intenção é boa.

A realidade, porém, é cruel. Por mais feliz que eu possa ser na elaboração do texto, ele será só um barquinho de papel à deriva nesse oceano profundo e revolto que é a internet. De blogueiros bem (e mesmo mal) intencionados, a web está cheia. O Digestivo Cultural, inclusive. Nós, blogueiros, somos iguais ao demônio naquela célebre passagem da Bíblia e à banda do Renato Russo: formamos uma legião.


terça-feira, 7 de julho de 2015

Musashi e a Política

Estou lendo o livro Musashi, de Eiji Yoshikawa (1892-1962). Tem sido uma experiência bastante agradável. O livro narra, de forma romanceada, a história de Miyamoto Musashi, lendário espadachim que viveu no Japão entre 1584 e 1645. Para o leitor ocidental, o contato com a cultura nipônica é um desafio. Deve-se compreender a divisão da sociedade e o papel dos samurais (classe guerreira) no Japão daquele período, bem como não esperar o fervor romântico de uma telenovela na forma como os sentimentos amorosos são vivenciados pelos personagens.

Ainda assim, o leitor que não se intimidar com o volume de páginas será envolvido no ritmo da narrativa, que apresenta os elementos universais de uma boa aventura. E engana-se quem imagina que só de choques de espada as batalhas são compostas. Desde o princípio da trajetória de Musashi, percebe-se que a grande batalha de um guerreiro é consigo mesmo. Nesse sentido, o livro está repleto de ensinamentos do zen-budismo. 

Continue lendo em: http://migre.me/qGh4D

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Sociedade Educadora

Se eu sentar ao seu lado no ônibus e você estiver lendo um livro, fique tranquilo (a): não sou desses que puxa conversa gratuitamente. Sequer tenho interesse. Certamente também abrirei um livro e seremos duas pessoas felizes no universo da leitura.

Contraditoriamente, porém, confesso: eu gosto de ouvir trechos de conversas alheias. Não sou bisbilhoteiro, é importante frisar. Mas curto pescar frases soltas, ouvir pequenos diálogos. Eles podem servir de gancho para uma nova reflexão, já que nossa cabeça, sozinha, costuma ser pouco hábil em "gerar pautas". 

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segunda-feira, 16 de março de 2015

Ouvindo o 15 de Março


Chegando na Paulista, encontramos nossa primeira entrevistada, que exemplifica quão eclético é o movimento. Dona Ivone, 72 anos, longos cabelos brancos e uma energia para dar inveja em muito jovem. Ela leva apito na boca, bandeira do Brasil amarrada no pescoço e cartaz com os dizeres “Aqui é Brasil – e não Venezuela!”. Muito simpática mas, talvez por problemas de audição, não escutou nossas perguntas. Ao lado dela, Marlene, 31, sua cuidadora, nos disse que Dona Ivone é muito ativa e interessada em política, lê jornais e revistas diariamente. Porém, ela nos conta, às vezes a idosa acorda angustiada, dizendo que há uma eminente “invasão bolivariana”. “Mas depois dos remedinhos ela se acalma”, conta Marlene.

Também representando a ala mais antiga da manifestação, encontramos Sr. Odilon, 66, militar reformado, que levou os netos Pedro (10) e Giulia (8) para o ato. “É importante eles vivenciarem isso, é o exercício da democracia. Estou adorando o ambiente do protesto, tudo em paz, só gente de bem”. Perguntado sobre os cartazes pedindo intervenção militar, Odilon sorriu: “Não estou mais ativo, mas vou conversar com os colegas do clube. Talvez seja hora de fazermos algo”.

Ainda assim, a maioria dos manifestantes deste domingo era jovem. Ricardo, 23, que com um megafone gritava palavras como “pela ordem”, “fora corruptos” e “chupa Dilma”, era um dos mais empolgados. Criador da página de Facebook “Revolução Verdeamarela”, Ricardo nos falou de seus planos: “A página tem cerca de 15 mil curtidas. A expectativa é dobrar esse número com a manifestação e continuar crescendo. Quero instruir as pessoas, agregar a força do povo contra essa corja que nos governa”. Ricardo é um dos ativistas dessa nova geração que tem nas redes sociais seu principal meio de atuação. No caso dele, a internet também ajuda na renda. “Tenho um canal de vídeos no YouTube, faço diversos tutoriais e ganho dinheiro com os acessos.” Diversos mesmo. No canal de Ricardo ele ensina internautas a abrir compotas (o mais popular), dar golpes de jiu jitsu e formatar o computador. Mas ele tem na ponta da língua qual é tutorial dos seus sonhos: “ensinar como tirar esses corruptos do PT do poder!”. E colocar quem, Ricardo? “Os não corruptos”, respondeu ele, num exemplo de lógica complexa.

Como o tema é internet, encontramos há alguns metros dali, Deborah Albuquerque, que fez sucesso com um vídeo postado após as eleições de 2014, no qual ela expôs sua frustração e prometeu se mudar para Miami. Não mudou. “Não consigo desistir do Brasil, devo ser mulher de malandro”. Em sua camisa, uma piada: a frase “Também quero minha bolsa, Dilma” e a foto de uma Louis Vuitton. “É uma brincadeira, eu mesmo compro minha bolsa, se o governo não roubar”, diz, gargalhando. O bom humor talvez se dê pela viagem programada para a próxima semana. “Vou para Fernando de Noronha. O Brasil é lindo, só não podem acabar com ele”. Deborah compra bolsas com o dinheiro da mineradora da família.

Fabio, um jovem advogado, também estava por ali, clamando contra políticas assistenciais. “Esse desgoverno perverteu os princípios básicos da sociedade. Não temos mais valores, hoje não trabalhar é melhor do que suar para ganhar seu sustento. Minha família é humilde e nem por isso nos acomodamos. Aproveitei minhas oportunidades e hoje ganho um dinheiro bom, embora tenha que pagar tantos impostos para essas bolsas esmolas e para manter a corrupção”. Beneficiário do FIES, ele se zangou quando perguntamos o preço que pagou em sua camisa Nike da seleção brasileira. “Meu dinheiro eu consigo com meu mérito e gasto como eu quiser”. Ao lado dele passou Cleiton, um catador de latinhas com a mesma faixa de idade de Fábio. Tentamos saber o que ele achava das ideias de Fábio sobre mérito, mas Cleiton respondeu apressadamente: “não posso, tô trabalhando”.


Valdir, 52 anos, também foi para a Paulista trabalhar. Vendedor de cerveja, ele não declarou posicionamento político: “não sou contra Dilma, votei nela. Mas também não sou a favor. Veja só, estou vendendo o latão da Brahma a cinco reais e o pessoal tá comprando bastante. É isso que me importa agora”. Analice, 47, esposa de Valdir, também estava por ali, vendendo salgados. Perguntada sobre qual guloseima vendia mais, ela respondeu sem hesitar: “coxinhas”.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

The Liebster Award


Olá!

O blog A Rocha, A Água (arochaaagua.blogspot.com.br) nomeou o World Wide Suicide, junto com outros 10 blogs, para participarem dessa TAG. Seu objetivo é ajudar blogs que ainda estão no começo, principalmente os com menos de 200 seguidores.

As regras são:

Escrever 11 fatos sobre você;
Responder as perguntas de quem te indicou;
Indicar de 05 a 11 blogs com menos de 200 seguidores;
Fazer 11 perguntas para quem indicar;
Colocar uma imagem que mostre o selo Liebster;
Linkar quem te indicou. 

11 fatos sobre mim:

1 – Nasci em Três Corações (MG), em 1986.

2 – Moro atualmente em Belo Horizonte.

3 – Formei em História pela UFMG e fiz mestrado na mesma instituição.

4 – Minha dissertação de mestrado se chama – “Ação, logo Cinema: o engajamento político do movimento de Cinema Novo a partir de sua produção escrita e do filme ‘Garrinha, Alegria do Povo’ (1963)”.

5 – Sou são-paulino.

6 – Nunca almejei viver de literatura. E, de fato, não vivo.

7 – Publiquei, recentemente, “Contos de Autoajuda para Pessoas Excessivamente Otimistas”. É uma coletânea de contos e minicontos. Não é autoajuda.

8 – Tenho algumas teorias explicando o porquê de eu escrever. Uma diz que é para amenizar a angústia da própria mortalidade. Por mais que sejam poucos os textos imortais, ainda assim, é uma chance da ideia persistir à matéria.

9 – Outra diz que só escrevo porque ninguém me disse, ainda, para parar.

10 – Quanto a gênero musical, não sou eclético, escuto, basicamente, rock.

11 – Nunca tive um cachorro. Mas já tive um aquário com peixes.


Perguntas de quem me indicou:

1. Que livro fez com que você se apaixonasse pela leitura?
Olha, preciso dar esse crédito a toda a Coleção Vaga Lume. Foi com aqueles livros que a leitura se tornou uma prática na minha vida. Dali eu não parei mais e tem sempre um livro na minha cabeceira – ou no meu e-reader, mais recentemente.

2. Qual é o seu livro preferido? Por quê?
Não sei escolher prediletos. Há muito tempo perdi a capacidade de fazer esse tipo de ranking. Então, direi que meu livro predileto é o primeiro que publiquei, "Contos de Autoajuda para Pessoas Excessivamente Otimistas".
3. Qual é adaptação de livro para cinema de que você mais gosta? E a de que menos gosta?
Bom, tem muitas adaptações que eu só conheço o filme, então não posso avaliar. Das que eu conheço o livro, gostei muito do trabalho do Fernando Meirelles em “O Ensaio Sobre a Cegueira”. Acho que foi uma tradução bem sincera do livro para a mídia cinematográfica. Também admiro o filme “O Padre e a Moça”, de Joaquim Pedro de Andrade. Pra mim, foi uma proeza adaptar o poema “O Padre, a moça”, do Carlos Drummond de Andrade, para o cinema.

4. Você acha que o livro é sempre melhor do que a adaptação cinematográfica?
Não necessariamente. São mídias diferentes, isso precisa ser levado em conta na avaliação. Os livros, por sua natureza, costumam ser mais ricos de detalhes, mais densos. Mas o filme é uma experiência estética mais ampla, envolve trilha sonora, interpretação, imagem... É uma comparação complexa.

5. Você se arrepende de ter lido algum livro? Qual? E por quê?
Não arrependo. Nunca tive uma decepção assim tão marcante com um livro.

6. Você gosta mais de que gênero de livros?
Leio mais romances. Mas livros de contos e crônicas também são boas degustações.

7. Há alguma outra forma de arte de que você gosta mais do que a literatura?
Gosto muito de música e cinema,  com a literatura são as artes que eu mais consumo. Mas não saberia dizer de qual eu gosto mais. Acho que não, não tenho preferência nessa questão.

8. Como é o processo da sua escrita?
Estar sozinho no quarto/ local onde estiver escrevendo é importante. Escrever demanda atenção, é melhor não ter perigo de ser interrompido. Geralmente eu tenho ideias e fico cozinhando-as na cabeça até concebê-las de fato. Como não faço anotações, frequentemente perco algumas, o que é uma pena.

9. Você sabe algum poema ou trecho de livro de cor? Cite um pedaço.
Não sei nada de cor. Mal guardo as tantas senhas e logins que preciso guardar na rotina. 

10. Você já leu algum livro mais de uma vez? Qual foi, ou quais foram? E quantas vezes leu?
Nunca. Filme mais de uma vez eu já vi, claro, mas ler um livro duas vezes é um luxo que eu nunca me permiti. Tenho muitos livros ainda para ler, autores para conhecer.

11. Se tivesse que indicar 5 livros para quem está começando a ler, quais seriam?

Depende do perfil da pessoa, né? Em todo caso, acho que "O Apanhador no Campo de Centeio", do J.D. Salinger, pode ser um livro bem cativante para quem está começando a ler. "Viagem ao Centro da Terra", do Júlio Verne, para um leitor mais infanto-juvenil. "O Vermelho e o Negro", do Stendhal, para já conhecer os clássicos. "Admirável Mundo Novo", do Aldous Huxley. E "O Cortiço", do Aluísio Azevedo, para o iniciante na leitura ir gostando de ler o Brasil na ficção.

Blogs que indico:

O mundo de Julhelena https://julhelena.wordpress.com/

11 perguntas para os blogs indicados

Por que você escreve?
Para quem você escreve?
O que seu leitor deve esperar de seus textos?
O que você espera do seu leitor?
Qual a sua formação?
Qual livro está lendo?
O que tem tocado no seu playlist?
Qual é o seu livro preferido? Por quê?
Você se arrepende de ter lido algum livro? Qual? E por quê?
Como é o processo da sua escrita?

Qual livro célebre você gostaria de ter escrito?

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Meu mundo caiu

Por mundo leia-se a bola do meu sorvete. Dói mesmo assim. Era passas ao rum.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Sentimentos da noite


(19:03) Poxa pessoal eu to tirste hj L Dia peeeeeeeessimoooo!!!!!!!!!!1!

(19: 05) * tristre 

 (19:08) Tah foda nem pra escrever to prestando #acabalogodia

 (19:22) Sou tao retardado, to rindo sozinho de não conseguir escrever ~triste~ huehuehue #naodesistonunca

terça-feira, 4 de novembro de 2014

País dividido

João foi ao estádio ver seu time do coração jogar. Lá, ele achou a festa bonita, tanta gente vestindo roupas com as mesmas cores que as dele, cantando e declarando amor ao União Cascalhense. Gostou do que viu. E mais: se empolgou. Inclusive porque, mal o juiz autorizou o início da partida, o centroavante de seu time puxou a bola para um lado, deixou a marcação do outro e sapecou um belo chute. 1 a 0.

Aí, João delirou. Foi abraçado por um montão de gente, berrou feito doido. E pensou: “eu pertenço a isso, sou torcedor do União Cascalhense. Aqui, todos são como eu, somos um grupo de iguais!”. Feliz com a constatação, João sorriu.

Até que a bateria da torcida começou a puxar uma música, um axé. João era roqueiro, tinha pavor desse gênero musical. Ele olhou ao redor e viu que vários colegas da torcida cantavam a música. Então, ele achou melhor repensar sua divisão. Era, sim, torcedor do União Cascalhense, mas não era igual a todos ali. Era mais igual aos torcedores do União Cascalhense que fossem roqueiros. Fez uma busca rápida: viu um cabeludo, uma moça toda tatuada e um senhor com a camisa de uma banda que ele gostava. Deviam ter outros fora do seu campo de visão.

Isso, tinha encontrado um grupo ao qual pertencia plenamente. Certo? Não. João olhou melhor e viu que o cabeludo levava, na mochila, um adesivo do candidato presidencial que ele abominava. Não, não podia estar no mesmo grupo que aquele cidadão, eles tinham visões de mundo muito diferentes. João se negava a ser igual a quem não percebia que Lucrécio era a melhor opção para o país. Fez, então, uma nova definição para o seu grupo de pertencimento: torcedores do União Cascalhense, roqueiros e que votavam em Lucrécio para presidente do Brasil.

E cebola? Não, João também não se via num grupo de iguais com pessoas que gostassem de cebola. Nananinanão, só maluco para gostar de cebolas e João não se considerava maluco. Redefiniu: sua turma era de pessoas que torciam para o União Cascalhense, escutavam rock, votavam no Lucrécio e tinham pavor de cebola.

Mas o jogo seguia e João foi prestar atenção. Ele viu, com apreensão, o adversário empatar a partida. Lamentou quando um gol contra fez a virada. Irritou-se com o terceiro gol dos visitantes. E quando o quarto tento foi anotado, ele bufou – afinal, é contra a Alemanha que estamos jogando?


Na volta para casa, envergonhado com a derrota acachapante, João refletiu sobre o grupo de iguais que havia imaginado. E pediu para sair – já não estava assim tão convicto como torcedor do União Cascalhense.