As
mãos à cabeça
A
testa na mesa
E
os dedos marcando no pulso
O
ritmo da aflição
“A
internet caiu”
Disseram-lhe
E
ele bufou
Que
dessem notícias novas
Que
disso sabia há nanossegundos
Foi
até a janela
A
manhã estalava de fresca
Precisou
semicerrar os olhos
Forçado
pelo esplendor do dia.
Tanta
coisa lá fora
Porram
Tanto
o que fazer...
Poderia
ir até o centro comprar churros
Surfar
no teto de um ônibus
Conversar
com alguns velhinhos na praça.
Só
exemplos
Havia
perspectivas
Ok.
Mas
ele não queria nada daquilo.
Voltou
ao computador
Teclou
F5
E
a internet havia voltado.
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