Estou lendo o livro Musashi,
de Eiji Yoshikawa (1892-1962). Tem sido uma experiência bastante
agradável. O livro narra, de forma romanceada, a história de Miyamoto
Musashi, lendário espadachim que viveu no Japão entre 1584 e 1645. Para o
leitor ocidental, o contato com a cultura nipônica é um desafio. Deve-se
compreender a divisão da sociedade e o papel dos samurais (classe guerreira) no
Japão daquele período, bem como não esperar o fervor romântico de uma
telenovela na forma como os sentimentos amorosos são vivenciados pelos
personagens.
Ainda assim, o leitor que não se intimidar com o volume de páginas será envolvido no ritmo da narrativa, que apresenta os elementos universais de uma boa aventura. E engana-se quem imagina que só de choques de espada as batalhas são compostas. Desde o princípio da trajetória de Musashi, percebe-se que a grande batalha de um guerreiro é consigo mesmo. Nesse sentido, o livro está repleto de ensinamentos do zen-budismo.
Ainda assim, o leitor que não se intimidar com o volume de páginas será envolvido no ritmo da narrativa, que apresenta os elementos universais de uma boa aventura. E engana-se quem imagina que só de choques de espada as batalhas são compostas. Desde o princípio da trajetória de Musashi, percebe-se que a grande batalha de um guerreiro é consigo mesmo. Nesse sentido, o livro está repleto de ensinamentos do zen-budismo.
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