segunda-feira, 30 de maio de 2011

20-05-11


Gaivota é pássaro de linhas retas
Salpicando o céu nublado
O mar, azul que só pode ser marinho
É composto de fragmentos esbranquiçados
As águas estão alvoroçadas
Pois os barcos estão aí,
Sempre aí
Para cortá-las.

Atravesso a ponte elefante de concreto
Em um desses escapes que nos levam a lugar algum:
De tanto flanar, Baudelaire morreu em Paris.

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