Hoje, de manhã, eu vi um pássaro branco.
Saltitando pelo quintal
Entre pardais e ruídos radiofônicos
Um alento à sobriedade.
Em sua alvura, um contraste com um mundo
Do colorido promíscuo.
Na pureza que sua imagem invoca
O pássaro branco louva a liberdade
Pois só a transgressão de um canário
Cansado da apatia de sua gaiola
Dos três puleiros e nada mais
Nos proporciona seus vôos
De elegância exemplar.
Também hoje, mais tarde
Eu vi alvura
Pureza
Liberdade
Elegância
Morrerem abocanhados
Por um gato pardo.
hmmmm, danadinha, de olho no pássaro branco! Gulosa!
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