quinta-feira, 12 de maio de 2011

O Pássaro Branco


Hoje, de manhã, eu vi um pássaro branco.
Saltitando pelo quintal
Entre pardais e ruídos radiofônicos
Um alento à sobriedade.
Em sua alvura, um contraste com um mundo
Do colorido promíscuo.

Na pureza que sua imagem invoca
O pássaro branco louva a liberdade
Pois só a transgressão de um canário
Cansado da apatia de sua gaiola
Dos três puleiros e nada mais
Nos proporciona seus vôos
De elegância exemplar.

Também hoje, mais tarde
Eu vi alvura
Pureza
Liberdade
Elegância
Morrerem abocanhados
Por um gato pardo.

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